terça-feira, 15 de março de 2016

Continuação - Coisas da Vida




No dia seguinte fui a praia, nadei um pouco, peguei um bronze com meu biquíni branco preferido, almocei no meu restaurante preferido e fui para casa dormir, a semana foi tranquila e já nem lembrava da Nane até voltar para faculdade, estava contando o tempo para começar a aula e encontra-la novamente, não sei o porquê mas estava animada. Sentei no lugar rotineiro e fiquei a esperar o professor começar a aula, quinze minutos depois a Nane entra com um vestido branco super. colado, desenhando suas curvas e exaltando sua beleza, fiquei a admirar de longe e desejar que pudéssemos conversar outra vez, ela acenou pra mim e sentou.
Antes de terminar a aula me levantei pois não queria perder o ônibus, passei propositalmente por perto da Nane e ela me segurou e fez sinal para eu esperar, sussurrei que não podia por causa do horário, ela riu e falou que adoraria me dar uma carona, eu disse que não precisava e seguir em direção ao ponto. Quinze minutos depois a Nane passa em seu carrão e para perto de mim, abre a porta e faz sinal para eu entrar, digo que não precisa e ela segue. Antes de dar partida pede meu número de celular, eu informo, ela pergunta novamente se não quero a carona, digo que não e ela segue. Quinze minutos se passam e ainda no ponto começo a me culpar por não ter aceitado a carona, fico desesperada ao me ver sozinha no ponto, ligo para o Taylor mas ele não me atende, Droga! deve estar dormindo. Fico com raiva e aflita ao mesmo tempo, é quando meu celular toca, apressadamente atendo pensando ser o Taylor e vou logo dizendo:
-  Mas que droga Taylor que demora.
 É quando escutou um silencio do outro lado da linha e uma voz de mulher que diz:
 Não é o Taylor, sou eu Nane fiquei preocupada e queria saber se chegou bem, eu respondo que ainda estou no ponto e ela dispara: que louca Carol, podia ter aceitado minha carona, fique ai que vou te buscar. Cinco minutos depois ela aparece me recrimina mais uma vez por não ter aceitado logo a carona e me leva pra casa.  Ao sair do carro me despedi, pedi desculpas pois estava realmente me sentindo uma idiota por ter recusado a carona, ela disse que não se importava em me dar a carona todas aulas e que o dia que não pudesse iria me informar, ficou assim combinado, dito isso entrei e lá seguiu. Estava com raiva por Taylor não ter ido me buscar e não ter atendido minha ligação, mas no fundo estava feliz por ter vindo com a Nane.
E assim foi feito, passamos a ficar mais próximas e conhecer umas às outras, a Nane era uma pessoa agradável mas misteriosa, nunca falava muito de si. Um belo dia depois da aula ela falou que não iria para casa e logo não poderia me levar para casa a não ser que fosse com ela, perguntei para onde ela iria e ela me respondeu: hoje estou sem rumo quero sair para beber e me divertir, como não tinha nada para fazer em casa aceitei o convite, entramos no carro Nane ligou o som e fomos rumo à diversão. Paramos em um barzinho em um bairro periférico onde eu nunca imaginei que ela frequentava. Bebemos umas tequilas e começamos a falar besteira quando dei por mim estava no carro com Nane a toda velocidade, sentia um medo e um prazer imenso por estar ali, ela me levou para sua casa, uma mansão linda, seus pais já estavam dormindo e fomos para a piscina e entramos de roupa e tudo, aos poucos o efeito do álcool foi passando e fui me dando conta do perigo que estava, sem querer pensar nas consequências me deixei levar pelo momento e aproveitar ao máximo. sai da piscina e deitei na beirada e fiquei a admirar as estrelas no céu, Nane que estava do outro lado mergulhou e saiu perto de mim, não pude deixar de admirar aquela pele morena em contraste da calcinha e sutiã branco, ao descer o olhar por suas pernas sentir um  calor no meu corpo e um desejo que jamais sentir, Nane entrou em casa e eu fique a observar, voltou com duas taças e uma champanhe, bebemos e ficamos ali a conversar, pouco depois Nane me convidou para um banho e me ofereceu uma roupa, seguimos para seu quarto ela me mostrou aonde era o banheiro e ficou a esperar quando sai ela ainda bebia e perguntou se queria comer alguma coisa, disse que não e sentei ao seu lado. Reconheci a música que tocava no fundo era Jezebel da Sade, a convidei para dançar e assim ficamos por longos minutos, o corpo dela molhado junto ao meu acendia uma chama de desejos dentro de mim, ela nunca falou mas sabia que era lesbica, ela tinha a pele suave, macia, um cheiro bom e eu queria sentir tudo isso, passei a mão pela sua cintura e cheguei mais perto, ela se deixou levar e não disse nada, nossa respiração começou a ficar quente e acelerada, segurei seu pescoço e deslizei a mão até a cintura, repeti os movimento e desci mais um pouco parando em sua bunda, não sabia exatamente o que fazer mas comecei a fazer o que queria que fizessem comigo. Nane então se afastou olhou nos meus olhos e sem falar nada passou as mãos por todo o meu corpo, movimentos leves, vezes apertando, subia e descia com as mãos me fazendo gemes, ficamos assim por um tempo até que ela me encostou na parede me virou de costas e começou a beijar minhas costa, parecia magico, era diferente, encantador, sujo, sexy, gostoso, me deixei levar e quando não aguentei mais virei encontrei sua boca e colei na minha, deixei minha língua se entrelaçar na sua bem devagar, imediatamente me agarrei a ela que me jogou no chão e se pôs em  cima de mim, beijava meu pescoço, meus mamilos, e foi descendo até chegar no meu sexo, ao sentir o calor de sua boca bem lá em baixo já não raciocinava mais, parecia que o tempo tinha parado, e ela me chupava com uma vontade, em uma intensidade louca, eu sentia cada musculo do meu corpo se contorcer, enquanto sua boca me fazia se contorcer ela colocou seus dedos dentro de mim, não sei exatamente quantos, mas me sentia possuída, desejada, com os dedos ainda dentro de mim fazia movimentos de vai e vem com seu corpo colado no meu, acelerava os movimentos e me beijava, me pôs de costas e me vendou, abriu minhas pernas passou seus dedos por meu sexo e sussurrou o quanto aquilo a excitava, levantou e ouvir um barulho de gaveta se abrindo tentei imaginar o que ela procurava e antes que pudesse perguntar ela entrou em mim de maneira súbita e delicada me dominando e me fazendo flutuar, puxava meu cabelo e me penetrava cada vez mais forte me fazendo gemer e gritar, entrava e saia de mim cada vez mais depressa, me virou depressa e sentir sua boca procurar a minha, me beijando e me penetrando Nany me levou ao mundo que não conhecia. Após um orgasmo intenso e exaustivo me deixei ficar ali no chão abraçada a ela sem perguntas e sem culpa.

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